"Não tenho medo de falar, sei qual a sensação
Não tenho medo de rimar, abrir o coração
Vejo os anos a passar tudo em alta tensão
Quantos são ? , quantos são ? quantos ficam ? quantos vão ?
Sempre fui um puto triste, com os olhos brilhantes
Mas o brilhante dos olhos nunca foram diamantes
Foram tripes aos molhos e discussões constantes
Quero esquecer como tudo era dantes
...
Tenho sonhos grandes demais para o tamanho da cidade
Tentei acordar mas agora já é tarde
Tenho pena que este mundo seja regido por tempo
Tenho a voz forte demais mas esta presa no silencio, sofrimento
Tantos anos preso cá dentro, porque é que fui tão hesitante a espera de certo momento
Cobarde, invejoso, medroso, fui tudo
Fui aquilo que não devia porque ainda era um miúdo
Atirei o corpo as balas mas não tinha um escudo
E aquilo que eu ganhei foi ferir o meu orgulho
Agora pensado bem, ainda bem que o feri
Porque troquei um vai te fuder por um desculpa ai "
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